Esse é um jogo para os amantes dos videogames.
Se você não é um, pare de ler esse post e vá jogar Call of Duty!
Esse jogo incrível, que começou como um mod do Half-Life 2 em 2008, agora ganhou uma versão completa, e voltou impressionando a todos com a quantidade de vendas!
Sem objetivos, armas, quebra-cabeças ou qualquer outra coisa que você costuma encontrar em jogos, Dear Esther é uma experiência em forma de videogame, um pedaço de narrativa visual interativa; Se você pagar dez reais (ou US$ 6,99) e esperar uma jogo de aventura, você vai ficar desapontado. É importante entender exatamente o que Dear Esther é, e o que ele tenta passar, antes de decidir se você está disposto a comprá-lo!
A atmosfera do mundo é incrível, o detalhe gráfico parece ser mais do que suficiente para justificar o jogo como um lançamento comercial. Se você não estiver interessado em explorar o que os jogos podem fazer fora dos modelos de gênero tradicionais, não é um jogo para você. Dear Esther oferece inesquecíveis duas horas que vão deixar você se sentindo intrigado, contemplado, e possivelmente até emocionalmente abalado.
É realmente muito bonito. |
Dear Esther é a história de um naufrágio, um náufrago em uma remota ilha chamada "Hebridian Island", que é completamente aberta à você desde o começo, desconectando você do mundo real enquanto você anda em torno da paisagem detalhada. A narração é incrivelmente bonita, passando de uma forma perturbadora e não linear entre passado, presente, e, geralmente, dirigida ao "Esther" (o personagem), cuja identidade se torna clara com o tempo. No primeiro capítulo, o narrador fala principalmente sobre a ilha, em trechos muito bem bolados e informativos. Mais tarde, o seu comentário se torna mais estranho e apaixonante.
Você realmente não vai fazer nada além de guiar o protagonista invisível ao redor da ilha, tendo a beleza natural da costa e da luminescência surpreendente das cavernas subterrâneas. Você anda de solitárias praias rochosas de encostas, vendo despidas encostas, através de detalhadas cavernas subterrâneas e através dos enormes navios naufragados. Você é levado, sem nunca realmente sentir como se estivesse sendo conduzido, por sutis pistas visuais que se destacam na paisagem e o atraem para elas. Seja a lua, uma torre de comunicação piscando lentamente, ou algumas cavernas em destaque, naturalmente.
É mais ou menos uma história de fantasmas. Grafites começam a aparecer em montanhas e em paredes de cavernas com o tempo, e mantém uma sensação de mistério até a sua conclusão. A música é muitas vezes ausente, deixando você ouvir o vento e as ondas quebrando, mas começa a tocar com um excelente tempo para enfatizar momentos significativos da narrativa. O perfeito isolamento da ilha e a sensação de suspense que vai mais além do que os jogos tradicionais podem intrigar muitos jogadores. Dear Esther apresenta um dos mais imersivos e convincentes mundos em jogos.
Eu não posso dar nada da história e premissa de Dear Esther sem estragá-lo, mas é o suficiente para suportar repetir o jogo quantas vezes quiser. A narração é densa, com referências constantes, a maioria delas bíblicas, e há pistas e alusões em reflexões do narrador que você não vai notar a primeira vez que você jogar. Ele irá durar entre 90 minutos e duas horas, pela primeira vez, é provável que a segunda e terceira vez sejam menores.
Pelo preço, não é uma vasta quantidade de conteúdo, mas o que este jogo apresenta é elaborado, único, uma verdadeira obra de arte.
"Dear Esther é a mais rara das coisas: um jogo verdadeiramente interessante. Isso me deixou sentindo pensativo, levemente triste, e confiante de que os jogos têm uma abundância de sentidos deixados para explorar. Quando você estiver interessado no que pode ser alcançado, abandone os jogos genéricos, e pegue este jogo para analisá-lo criticamente. Dear Esther um jogo obrigatório para qualquer pessoa que adore uma historia envolvente e realista."
Sem notas. Perfeito.
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